Essa imagem mostra os efeitos prejudiciais do colesterol ruim, LDL. |
Uma
substância que imita um hormônio produzido pela glândula tireóide,
de acordo com testes clínicos divulgados no New England Journal
of Medicine (NELM), reduz os níveis de LDL (colesterol ruim, que
leva colesterol do fígado aos tecidos e, assim, têm a facilidade de
depositar colesterol nos vasos sanguíneos).
Essa
substância desenvolvida pelo laboratório farmacêutico sueco Karo
Bio é a eprotirome. Ela reduz o colesterol ruim, as lipoproteínas
LDL, entre as pessoas com as quais o tratamento com estatinas não
foi suficiente no seu tratamento. OBS:
A estatina possui sua eficiência comprovada desde a sua
comercialização em 1987, vocês podem ler mais sobre esse
medicamento na postagem referente a ela.
O
estudo clínico liderado por pesquisadores suecos ligados a
cientistas da Faculdade de Medicina Johns Hopkins (Baltimore,
Maryland, leste dos Estados Unidos) com 168 pacientes na Suécia e na
Noruega mostrou que o eprotirome reduziu em até 32% o colesterol
maligno daqueles que já tinham sido tratados com estatinas.
O
resultado corresponderia a uma duplicação da dose de estatinas, mas
sem os efeitos colaterais nocivos, explicam os médicos.Mas deve ser
levado em consideração, segundo os cientistas, que o eprotirome não
pode substituir a estatina para o tratamento do colesterol ruim LDL.
Essa substância poderá ser um complemento no tratamento com a
estatina ou até mesmo um substituto para pessoas que não possuem
tolerância aos efeitos colaterais dos remédios contra o colesterol.
A
eprotirome pode também servir como tratamento contra a dislipidemia
mista que se manifesta com elevados níveis de lipídios no sangue,
como os triglicerídios e a lipoproteína A, que também
são prejudiciais podendo gerar doenças cardiovasculares.
Rosana
Lima
FONTE:
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