Já falamos diversas vezes sobre hipercolesterolemia aqui no blog, enfatizando, principalmente, a relação entre esse problema de saúde e a alimentação. Porém, além de alimentos, a estatina também combate o "colesterol alto" (alto nível de LDL e baixo nível de HDL).

Sua ação é inibir uma enzima da via de biossíntese do colesterol, a HMG-CoA redutase, que catalisa a reação que transforma HMG-CoA em mevalonato. Essa inibição limita a velocidade da via e, consequentemente, diminui o conteúdo intracelular de colesterol, aumentando os receptores de LDL nos hepatócitos. Estes, por sua vez, passam a remover mais VLDL e LDL do sangue e armazenando-os dentro da células, compensando a diminuição de colesterol intracelular. Assim, a estatina diminui a taxa de colesterol circulante no plasma sanguíneo. Além dessa inibição, as estatinas também podem melhorar a elasticidade das artérias e diminuir os processos inflamatórios pelo corpo.
Quando associadas à atividade física, as estatinas têm seu efeito potencializado, reduzindo em até 70% os riscos de morte por consequências do "colesterol alto", como mostra um estudo americano divulgado na revista médica The Lancet e, aqui no Brasil, divulgado pela revista Veja:
"De acordo com os resultados, participantes que tomavam estatina e que tinham melhor condicionamento físico tiveram um risco até 70% menor do que aqueles com pior condicionamento, mas que também faziam uso do medicamento. [..] O coordenador da pesquisa, porém, reforça que a mensagem do estudo não é incentivar as pessoas a deixarem de fazer uso de estatinas. O remédio, ele explica, é essencial para reduzir eventos cardiovasculares, efeito que foi comprovado por uma série de trabalhos. Segundo Kokkinos, o que seus resultados reforçam é a importância da prática regular de atividades físicas e a eficácia da estatina." (site Veja 29/11/2012)
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O uso do remédio deve ser seguido de uma boa alimentação! |
Marina Oliveira
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Estatina (acesso em 01/02/2013)
http://medmap.uff.br/index.php?option=com_content&task=view&id=386&Itemid=134 (acesso em 01/02/2013)
http://veja.abril.com.br/noticia/saude/estatina-associada-a-exercicios-fisicos-reduz-em-ate-70-o-risco-de-mortalidadade (acesso em 01/02/2013)
MARZZOCO e TORRES, Anita e Bayardo Batista. Bioquímica Básica. 3ª edição
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