quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Substância que imita hormônio reduz os níveis de LDL

Essa imagem mostra os efeitos prejudiciais
do colesterol ruim, LDL.
      Uma substância que imita um hormônio produzido pela glândula tireóide, de acordo com testes clínicos divulgados no New England Journal of Medicine (NELM), reduz os níveis de LDL (colesterol ruim, que leva colesterol do fígado aos tecidos e, assim, têm a facilidade de depositar colesterol nos vasos sanguíneos).
     Essa substância desenvolvida pelo laboratório farmacêutico sueco Karo Bio é a eprotirome. Ela reduz o colesterol ruim, as lipoproteínas LDL, entre as pessoas com as quais o tratamento com estatinas não foi suficiente no seu tratamento. OBS: A estatina possui sua eficiência comprovada desde a sua comercialização em 1987, vocês podem ler mais sobre esse medicamento na postagem referente a ela.
     O estudo clínico liderado por pesquisadores suecos ligados a cientistas da Faculdade de Medicina Johns Hopkins (Baltimore, Maryland, leste dos Estados Unidos) com 168 pacientes na Suécia e na Noruega mostrou que o eprotirome reduziu em até 32% o colesterol maligno daqueles que já tinham sido tratados com estatinas.
     O resultado corresponderia a uma duplicação da dose de estatinas, mas sem os efeitos colaterais nocivos, explicam os médicos.Mas deve ser levado em consideração, segundo os cientistas, que o eprotirome não pode substituir a estatina para o tratamento do colesterol ruim LDL. Essa substância poderá ser um complemento no tratamento com a estatina ou até mesmo um substituto para pessoas que não possuem tolerância aos efeitos colaterais dos remédios contra o colesterol.
      A eprotirome pode também servir como tratamento contra a dislipidemia mista que se manifesta com elevados níveis de lipídios no sangue, como os triglicerídios e a lipoproteína A, que também são prejudiciais podendo gerar doenças cardiovasculares.


Rosana Lima

FONTE:

Gordonia cholesterolivorans - Bactéria que destrói o colesterol



Um grupo de cientistas da Universidade Complutense de Madrid, na Espanha, encontrou uma espécie de bactéria que vive no esgoto, entre tantas outras bactérias, que possui a capacidade especial de degradar muito rapidamente resíduos de colesterol (uma molécula que contém 27 átomos de carbono, como mencionado em outras postagens). E deram a ela o nome de Gordonia cholesterolivorans. "Nós acabamos de isolar os genes dessa bactéria para conhecer seus mecanismos de funcionamento", disse o pesquisador Oliver Drzyzga, que liderou o trabalho. O que eles querem é entender como o microorganismo metaboliza a gordura de modo tão eficiente, na esperança de encontrar no processo mais uma forma de controle do colesterol no organismo humano. "Pretendemos modificá-la geneticamente para criar compostos que possam ser usados no setor farmacêutico e médico." Ou seja, essa bactéria consegue degredar a molécula de colesterol, podendo auxiliar no tratamento de seus malefícios quando o colesterol encontra-se em desequilíbrio (baixa taxa de HDL e uma alta taxa de LDL).

Rosana Lima

FONTES:

Curiosidades sobre o colesterol


foto: sHUtterstoCK
     Em desequilíbrio o colesterol pode gerar doenças cardiovasculares, mas além disso alguns estudiosos apresentam teorias mostrando a existência de conexões entre o colesterol e o surgimento ou evolução da demência senil, mal de Alzheimer, câncer, artrite reumatoide e problemas na mucosa bucal. Uma questão nova que está sendo estudada e debatida, como vocês verão a seguir.    
     Os resultados de um estudo que durou 30 anos começou a delinear também as relações entre o excesso do colesterol total e as chances de ter mal de Alzheimer, doença degenerativa caracterizada pela perda de memória e demência. Por nove anos, de 1964 a 1973, os pesquisadores acompanharam 9,7 mil pessoas com idades entre 40 e 45 anos. Depois, entre 1994 e 2007, o grupo foi novamente examinado. "Aqueles com colesterol entre 249 mg/dl e 500 mg/dl tiveram uma vez e meia mais chances de desenvolver Alzheimer do que os que mantiveram níveis abaixo de 198 mg/dl", disse Alina Solomon, que liderou o trabalho. Mais informações fortalecem esse raciocínio. Divulgada em março, uma pesquisa da universidade Colúmbia (EuA) constatou um declínio mais rápido do raciocínio em pessoas com histórico de diabetes e colesterol alto.
     Nos EUA, um experimento da Clínica Mayo apontou outra implicação: pessoas que apresentaram artrite reumatoide, uma doença inflamatória crônica, manifestaram níveis totais de colesterol muito baixos nos cinco anos que precederam o aparecimento do problema. Agora, procura-se decifrar o significado dessa ocorrência.
     No campus da Universidade de São Paulo em Ribeirão Preto, uma investigação feita com ratos nos laboratórios da Faculdade de Odontologia constatou que o colesterol elevado prejudica a mucosa bucal."A cicatrização é mais difícil, o que facilita a formação de lesões que podem ser a porta de entrada para infecções", diz Gilberto Silva, autor do trabalho. "Essa relação é tão intrigante que iniciaremos um estudo para investigar possíveis implicações no câncer bucal", diz Marilena Komesu, orientadora da pesquisa.
     Outro trabalho avaliou 5.586 homens com mais de 55 anos, sendo que 1.251 tinham câncer de próstata. "Homens com colesterol total abaixo de 200 mg/dl tiveram 59% menos risco de apresentar tumores mais agressivos de próstata", disse à ISTOÉ Elizabeth Platz, coordenadora do estudo e codiretora do Johns Hopkins Kimmel Cancer Center. "Agora temos mais evidências de que entre os benefícios do baixo colesterol está a redução do risco de tumores de próstata mais fatais."
    Como vocês puderam ver, essas associações entre colesterol e outras doenças ainda estão sendo estudadas por meio de experimentos, não sendo algo concreto. Porém, não devemos descartar essas hipóteses pois elas indicam um avanço na saúde, colaborando para o nosso bem estar.

Rosana Lima

FONTE:
http://www.terra.com.br/istoe-temp/edicoes/2088/imprime156189.htm

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Gorduras Essenciais !


Olá,

Hoje falarei sobre as gorduras essenciais. Como já diz o nome, as gorduras essenciais são  essenciais para o bom funcionamento do organismo. 

Nem todas as gorduras são ruins, vão causar bloqueios das artérias e aumentar o risco das doenças cardiovasculares. Isso está  relacionado às gorduras trans e saturadas. Esse tipo de gordura não deve ser ingerida mais de 10% do valor recomendado por dia. Caso contrário, elas aumentam o colesterol ruim (LDL), aumentam  a pressão sanguínea e o risco de ataque cardíaco. Essas gorduras  são encontradas em produtos de origem animal como: carnes, ovos, leites e seus derivados.

As gorduras essenciais são divididas em: Gorduras poliinsaturadas e Gorduras monoinsaturadas. Ambas são ácidos graxos com mais de uma ligação dupla na molécula.


Gorduras poliinsaturadas são encontradas, em:
  • Peixes oleosos como salmão, arenque, e cavala
  • Óleos vegetais como óleo de soja
  • Cremes Vegetais Becel

Gorduras monoinsaturadas são encontradas, em: 
  • Azeite
  • Algumas nozes como castanhas do Brasil
  • Abacate


Como já falado, nem todas as gorduras fazem mal, o azeite por exemplo, ajuda a eliminar o LDL do sangue e protege  sangue. Essas gorduras são essências  pois além ser essencial para o bom funcionamento do organismo, ela acelera o metabolismo e protege os órgãos vitais.


Fonte:
http://www.becel.com.br/becel/Comer-de-forma-saudavel-tambem-pode-ser-facil/Gordura-boa-versus-gordura-ruim-para-a-sade.aspx

http://revistavivasaude.uol.com.br/Edicoes/3/artigo2470-2.asp

Camilla Viana

Autismo


           É um tipo de transtorno que pode ter como causa a genética e fatores ambientais externos. O portador, normalmente, possui estas características:
  • ·         Retardo mental em graus variados
  • ·         Falha na interação social
  • ·         Ações repetitivas




Qual a relação do Autismo com SLOS?
           
           É comum que um dos sintomas do autismo seja SLOS e por meio de estudos, foi comprovado a eficiência da suplementação de colesterol no tratamento. Atividades feitas com dificuldades podem ser realizadas com certa facilidade como andar, fala, também, melhora no comportamento diário. Uma dieta com colesterol afeta a formação de derivados como sais biliares e hormônios esteroides.


Melina Botelho

Fontes:

http://drauziovarella.com.br/crianca-2/autismo/
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/autismo

SLOS : síndrome de Smith-Lemli-Opitz


           É a síndrome de desordem metabólica genética autossômica recessiva causada pela mutação no gene DHCR7. Normalmente, o portador não possui sintomas da doença.

Características gerais:
  • ·         crescimento retardado variado
  • ·         dedos fundidos ou extras (nem sempre)
  • ·         dificuldade de aprendizagem
           A síndrome em casos mais graves de anomalias físicas e deficiência mental  em graus elevados, (além de ter malformações congênitas do cérebro, sistema nervoso central, coração), pode levar à morte.
           7-dehidrocolesterol redutase é uma enzima originada do gene DHCR7, é responsável no final da síntese de colesterol. O colesterol é produzido no organismo e obtido a partir da dieta e ingestão de alimentos de origem animal.
        Também, a deficiência da enzima acumula colesterol-7-deidro, reduzindo o nível de colesterol e afetando o organismo e consequentemente, o desenvolvimento e crescimento da criança. O acúmulo de 7-deidrocolesterol nos tecidos é uma consequência. O teste Ambry é utilizado para detectar esta síndrome.


Melina Botelho

Fontes:


http://ghr.nlm.nih.gov/condition/smith-lemli-opitz-syndrome
http://ambrygen.com/tests/smith-lemli-opitz-syndrome-slos

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Esteatose hepática

O que é?
     Esteatose hepática, conhecida como fígado gordo ou fígado gorduroso, promete ser a doença do século XXI, em que ocorre o acúmulo de gordura no fígado. Normalmente, o nosso fígado possui pequenas quantidades de gordura que compõem o seu peso em cerca de 10% e quando essa quantidade é excedida ocorre a esteatose.
     Os riscos de lesão hepática aumentam gradativamente conforme o acúmulo de gordura no fígado. Quando o paciente tem histórico de ingestão de álcool, a doença pode evoluir para cirrose hepática e muitas vezes causar a morte.
Nessa imagem é possível notar a diferença entre um fígado normal e um fígado com esteatose hepática, que possui um tamanho maior e coloração amarelada.

Como pode ser adquirida?

     Atualmente ela é muito comum e pode ser causada por diversas condições, além da ingestão crônica de álcool, como por exemplo:
  • Obesidade: Mais de 70% dos pacientes com esteatose hepática são obesos. Quanto maior o sobrepeso, maior o risco.
  • Diabetes Mellitus: Assim como a obesidade, o diabetes tipo 2 e a resistência à insulina também estão intimamente relacionados ao acúmulo de gordura no fígado.
  • Drogas. Várias medicações podem favorecer a esteatose, entre as mais conhecidas estão: corticoides, estrogênio, amiodarona, antirretrovirais, Diltiazen e Tamoxifeno. O contato com alguns tipos de pesticidas também está relacionado ao desenvolvimento de esteatose hepática.
  • Desnutrição ou rápida perda de grande quantidade de peso.
  • Colesterol acima do normal: alta taxa de LDL (colesterol ruim) e uma baixa taxa de HDL (colesterol bom).
A esteatose hepática pode ser tratada?
     Sim, para a prevenção e reversão dessa patologia são necessários cuidados diários com a saúde, prestando bastante atenção nos seus hábitos diários, para que eles sejam alterados se prejudiciais e assim aumentar a sua qualidade de vida. Sendo uma doença reversível é importante acompanhamento nutricional e médico para o seu tratamento.
Rosana Lima
FONTES: